[o sol a transformava. por algum motivo obscuro ela queria ser flor, passarinho e brisa. ela queria ir e só ir sem ter que voltar, pensar, sentir, decidir. queria só ser e que Alguém definisse o mundo pra ela. é queria, mas querer não resolve. ela volta pro sol a pino, laptop, decisões, orçamentos e tudo que vem no pacote, mas num rompante ela pensa: e se esquecer o pacote no terminal rodoviário, algo muda?]
30/11 16h49



[ela sentia-se estranha. faltava algo. talvez a dor que a ausência mudou. talvez a saudade que entrava aos poucos no lugar do desapego. talvez.... Ele mescla euforia e grosserias, ela ignora. Ele se fecha no mundo de azulejos como sempre fez. ela se isola no som do itunes como quem diz: não quero mais brincar. eles seguem entre silêncios, palavras desditas e não compreendidas e um novo bicho que traz histórias inéditas ao cotidiano já cansado de chiados sem sintonia]
30/11 11h23


[ o mundo correu muito nos últimos tempos. ela se fechou em suas dores e tentou refazer o trajeto. Ele, ela não sabe, ou sabe apenas que Ele tenta encontrar motivos para seguir com Suas escolhas. ela silencia porque decidiu o que quer para a próxima década. Ele quer/queria apenas que Seu sonho de alice fosse um pouco verdade. Ele busca caminhos que desmintam necessidades e sentimentos. ela assume eles e tenta viver um pouco por dia mesmo querendo que os dias terminem antes. ela emudece no mesmo mundo em que Ele grita por socorro]
29/11 20h20

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