[chegou. o final da linha. o ponto que deixou de ser reticências e se tornou final. um dia ele chegaria e ela sempre protelou a dúvida, a crença, o óbvio. agora ela tem medo de seguir, mas mais medo de continuar e definhar. ]
5/4 - 11h21

[para Ele tentar era impossível, não tinha mais forças - ia ficar onde estava. para ela a tentativa era última, não tinha mais vontades - queria mudar. juntos rodavam o tempo ao revés, brincavam de relógio ora quebrado ora adiantado e esqueciam que o tempo lá fora era o mesmo - cruel e único para os dois] 4/4 - 00h23


[era dia de festa, e ela com uma saudade imensa. mudaram os móveis de lugar mas deixavam a vida estagnada na mesma posição. jantaram um japones divino, falaram da vida, dos jogos, das pessoas. era dia de festa, e a saudade fazia moradia nela - como quem se aninha. era apenas mais um domingo.] 4/4 - 00h12


[trilhavam um caminho de zigue zague, iam e vinham de histórias desconexas mas sempre ligados a uma mola que os aproximava de tempos em tempos. ela decidiu arrebentar a mola e torcia para que o momento fosse o de uma estilingada para longe Dele.]
3/4 - 10h04

0 comentários:

Postar um comentário

Seguem-me